Gerson Marta – “Love At All”

by Team MNA
Gerson Marta - Love at All

“Love At All” é uma balada de rock que começa suave e intimista, mas se desenvolve em uma muralha de distorção, vocais arrebatadores e um solo de guitarra profundo. Com videoclipe gravado nas falésias dramáticas da Praia da Ursa, em Portugal, é o terceiro capítulo de uma trilogia visual e musical que começou com “I Believe In Angels Too”, passando por “1, 2, 3… Let It Roll”. Misturando emoção crua com energia cinematográfica do rock, a faixa ecoa o espírito de artistas como Radiohead, Nothing But Thieves e Jeff Buckley.

GERSON MARTA: UM SOM ENTRE MUNDOS, UMA VOZ ENTRE HISTÓRIAS
Cantor e compositor luso-angolano, Gerson Marta cruza o indie pop/rock com alma folk, groove de funk setentista e toques subtis da música africana. Mais do que géneros, a sua música é feita de emoções, histórias e verdades cruas. Cada canção é um retrato daquilo que não cabe em palavras, mas ganha vida em som.
A ligação com a música nasceu cedo, em Luanda, nas noites de corte de luz em plena guerra civil, quando o pai tocava guitarra à luz de velas. Foi nesse contraste entre silêncio e esperança que percebeu que a música era mais do que passatempo — era destino. Aos sete anos, subiu a um palco pela primeira vez e nunca mais saiu.

As influências de Gerson Marta são tão diversas quanto o seu percurso: Beatles, Queen e Nirvana convivem com semba, morna, kizomba, rap e r&b dos anos 80/90. O resultado é uma fusão única, com espaço ainda para o soul moderno, o funk dos anos 70 e até a eletrónica alternativa. Essa mistura é identidade antes de ser género.
O novo projeto reflete esse espírito livre: canções que falam de amor, perda e transformação, gravadas num processo intenso e colaborativo, onde até os “erros” ganharam espaço, em nome da verdade. O single “Love At All” destaca-se como momento mais pessoal — uma balada rock carregada de emoção, com guitarras distorcidas e um solo visceral.

As suas atuações ao vivo são viagens emocionais que oscilam entre intimidade e energia bruta. Do Pavilhão Atlântico em 2010, perante 20 mil pessoas, ao Festival Avante em 2016, a ensinar uma multidão a cantar uma música inédita, Marta guarda no palco os momentos que definem a sua essência artística.

Para o público, a sua música é catarse e companhia: “se alguém terminar uma faixa minha a sentir-se menos sozinho, já valeu a pena”, diz o artista. E o feedback confirma — canções nascidas como confissões pessoais tornaram-se experiências universais, tocando ouvintes em diferentes países e contextos.

Olhando para o futuro, Gerson Marta sonha em levar o seu som para palcos maiores e festivais de referência, mas sempre com a missão de “traduzir emoções humanas em som, para que ninguém se sinta sozinho.”
Com influências de Bon Iver a Bonga, passando por Anderson .Paak, e uma sonoridade que resiste a rótulos, Gerson Marta é a prova de que a música pode ser ponte entre mundos.